NÚCLEO VERBENE
PEDAGOGIA E MEDIAÇÃO FAMILIAR
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
sábado, 12 de novembro de 2016
GRATIDÃO: UM DOS MAIORES SEGREDOS DAS PESSOAS FELIZES!
A gratidão pode te fazer feliz. Ser grato é uma capacidade que, uma vez adquirida, transforma seu olhar sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas e sobre cada acontecimento.
Há
quem diga que o brasileiro é um povo feliz, otimista, que tende sempre a enxergar
o lado cheio do copo, porém, o que a observação tem me mostrado é que os
otimistas são, na verdade, indivíduos que conseguem sentir gratidão – sejam
brasileiros ou não sejam.
Aprendi
uma vez assistindo a uma entrevista que: mais importante do que dizer obrigada
é dizer um “muito obrigada” com entusiasmo a tudo de bom que nos acontece.
A
motivação é imprescindível para quem quer iniciar o treino de agradecer ao
invés de reclamar. Isso tem sido proposto por muitos profissionais que já
perceberam que o comportamento de ser grato pode mesmo fazer milagres.
A
capacidade de manter o pensamento positivo, de ter sempre o olhar voltado para
o lado bom das coisas (e acreditem: tudo, tudo mesmo tem um lado bom) e o
hábito de agradecer todos os dias vai nos levando lentamente a uma mudança de
paradigmas, de valores – e essa mudança pode ser uma das responsáveis pela
nossa felicidade.
Indivíduos
que reclamam muito são aqueles que desenvolveram padrões de pensamentos e
comportamentos pessimistas. Se fizermos um treino, poderemos perceber que, para
cada evento, para cada acontecimento em nossa vida, existe o nosso olhar, o
nosso sentir, o nosso pensar, o nosso interpretar. São eles que podem
transformar aquela experiência em algo positivo ou negativo. A grande força
está nas “lentes” com as quais os nossos olhos enxergam a vida. Podemos olhar
para o trânsito congestionado, para o apagão da energia elétrica, para a
implicância da colega de trabalho e para o peso que aumentou na balança no
último fim de semana como grandes catástrofes. Podemos reclamar da bagunça que
as crianças fazem em casa, podemos detestar a chatice daquela pessoa que
insiste em saber como estamos, podemos reclamar por ter que ir ao supermercado
lotado e desejar a morte ao cachorro do vizinho que late a noite inteira.
O
que faria uma pessoa grata em cada uma dessas situações?
Sim,
porque a vida delas não é perfeita. Elas são felizes, apesar de.
Felizes
por irem de carro ao trabalho e por não precisarem enfrentar o transporte
público no nosso país. Gratas pela luz elétrica existir ao perceberem que só
damos valor a ela quando não a temos, e também por terem se lembrado de comprar
velas para quando vierem os apagões.
Elas
também agradecem por terem um trabalho, afinal de contas, talvez existam
colegas chatas em todos eles e talvez também sejamos chatos aos olhos dos
outros, todavia, trabalhar é preciso e ter um emprego é motivo de gratidão
sempre. Uma pessoa grata e feliz curte o final de semana e jamais se escraviza
por algo que valha mais do que sair da dieta para comer e beber com os amigos
ou com a família.
Gente
grata adora a bagunça das crianças porque isso é sinal de que estão bem e estão
saudáveis. Elas valorizam os amigos, principalmente, os que se preocupam com
elas enviando mensagens e querendo saber como elas estão. Eu particularmente
aprendi que pouquíssima gente se importa de verdade comigo e como consequência
disso, priorizo os poucos que me dedicam alguma atenção em tempos tão
solitários. Sobre o supermercado, todos nós devemos ser gratos por poder estar
na fila imensa – há muitos que gostariam de estar lá, comprando pelo menos o
necessário.
E
quanto ao cachorro da vizinha: ah… pessoas gratas e felizes costumam ter
cachorros e amam incondicionalmente todos eles, sejam do vizinho, sejam das
ruas – além do mais, elas dormem bem.
A
gratidão pode ser uma das portas para a felicidade, exatamente por que as
pessoas gratas são sempre felizes. Agradeça, agradeça muito e sempre. Caso
esteja lendo essas palavras em um dia ruim, agradeça por poder ler, pela cama
para dormir, por poder se alimentar. Pare de olhar para o que não existe, para
o que não pode, para o que não está, para o que não é.
Enquanto
você lamenta, reclama, agride e recita aqueles famosos versos da hiena Hardy “ó
dia, ó céus, ó azar”; alguém ao seu lado solta uma gargalhada, afinal, já que é
para imitar as hienas, que seja pelo que elas fazem de melhor: rir!
Quem
sofre pela água que não tem, deixa de beber a que está ali disponível debaixo
do nariz de cada um de nós. E em cada amanhecer é dada a todos a oportunidade
de viver um lindo dia, uma nova vida, uma diferente forma de experimentar o que
virá.
Dê-se
uma nova oportunidade. Comece exercitando a gratidão.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
O
que há por trás das crianças indisciplinadas?
Indisciplina. Grande dilema e grande problema. Algumas vezes não nos
damos conta dessa atitude, até quando já é tarde demais, quando as reações dos
nossos filhos já não nos causam mais o sorriso e sim uma careta de
preocupação ou irritação. Um não, uma manha, uma reação que desafia a
nossa autoridade ou a dos educadores. Como resolver esses problemas? Ou, mais
ainda, o que provoca esses comportamentos nas crianças? Vamos ver a
seguir.
Por trás da indisciplina
Os educadores e profissionais em matéria educativa nos advertem: por
trás de uma criança indisciplinada há, efetivamente, um modelo educativo
incorreto. Temos que ter isso claro à medida que as crianças
crescem e vão buscando nossos limites, e querem dispor da sua própria
autonomia, sem compreender ainda as regras da sociedade. Podem ser
tornar exigentes e autoritárias, incapazes de lidar com a frustração,
demandantes contínuos de atenção, objetos, e direitos.
São crianças que não foram controladas e que não tiveram limites
estabelecidos. A indisciplina é, em essência, uma falta de controle e de orientação por
parte dos que têm a responsabilidade de educar. É verdade que cada criança
é única, que dispõe de uma personalidade própria e de um caráter que, com
certeza, não é igual ao caráter do irmão, por exemplo.
No entanto, é tarefa de nós todos, como pais, mães,
avós, professores ou psicólogos, enquadrar cada comportamento a tais
limites, onde temos que aprender a viver em sociedade, respeitando uns aos
outros em harmonia. Se uma criança não vê os limites, não
deixará de encontrar mais e mais frustração, porque jamais verá suas
necessidades e desejos cumpridos. Não saberá respeitar os demais, nem mesmo a
si mesma.
Em algumas ocasiões, podemos ver muitos pais e muitas mães ligeiramente
despreocupados com aquilo que é importante para a criança. São modelos educativos muito permissivos; às vezes,
inclusive, pouco afetivos, nervosos, incoerentes nas suas normas… dimensões que, aos poucos, vão
modelando essas crianças indisciplinadas que todos nós conhecemos e vimos
alguma vez.
Educação
consciente e disciplinada
Para educar crianças, é necessário assumirmos uma série de ideias
básicas:
– Temos que assumir a nossa autoridade. Cuidado: autoridade não tem nada a
ver com levantar a voz, gritar, aplicar normas inflexíveis ou castigos severos.
Dispor de autoridade significa que, como pais, temos a responsabilidade – e a
obrigação – de educar pessoas que viverão em sociedade. Pessoas que compreendem
as normas, que aprendem a ser independentes, a assumir responsabilidades e a respeitar os demais. Nossas ordens
deverão ser coerentes e lógicas.
– Aprender a colocar limites. Eles são essenciais na hora de
educar. As crianças devem saber o que está bom e o que não está, o que se
espera dela em cada situação e o que podem fazer e o que não podem. Se esses
limites forem coerentes e se mantiverem, as crianças serão capazes de
assumi-los ao longo da vida e crescerão entendendo as normas. Se não sabem
onde estão os limites, educaremos jovens com pouca resistência à frustração,
pessoas essencialmente infelizes e insatisfeitas.
– Educação democrática. É básica. Toda regra deverá ser
negociada, explicando também qual é a finalidade. Você precisa mostrar
proximidade e compreensão com as crianças, para que saibam que serão sempre
escutados, que as suas palavras têm importância e que as nossas regras
tem como finalidade dar instruções para ensinar-lhes que a sociedade em que
vivem também é formada por regras. É preciso dar exemplos, estabelecer uma
comunicação aberta, onde não haja chantagens nem duplo sentido.
Devemos ir com cuidado. As crianças indisciplinadas são, às
vezes, o reflexo de uma educação errônea, permissiva e pouco interessada. Como
pais, como educadores, entendemos que ter filhos é uma
grande responsabilidade. Devemos nos esforçar e servir de
modelo, como orientadores em uma sociedade na qual devemos aprender a ser
feliz. E, para ser feliz, devemos respeitar, valorizar, escutar, ceder,
assumir, empreender… tudo isso nos é ensinado pela disciplina.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
DIANTE DE UMA SITUAÇÃO NOVA OU DE ALGO DE MUITAS
VEZES PARA NÃO NOS SENTIMOS PREPARADOS PARA ENFRENTARMOS “VAMOS LEVANDO A VIDA
COMO SE NADA ESTIVESSE ACONTECENDO”.
PARA EVITAR
UMA DISCUSSÃO, DESCONFORTOS ENTRE PESSOAS DE CONVIVÊNCIA PRÓXIMA, PORQUE
SABEMOS QUE A PARTIR DO MOMENTOS QUE LEVANTARMOS O ASSUNTO, TAMBÉM VAMOS TER QUE
OUVIR SOBRE NÓS, ALÉM DO QUE CORREMOS O RISCO DE TRAZER A TONA OUTRAS QUESTÕES
QUE EXTRAPOLAM O ASSUNTO.
QUANDO ESTAMOS
PROTELANDO FALAR DE ALGUMA SITUAÇÃO QUE TEMOS DIFICULDADE É PORQUE PODEREMOS´LEVAR
A FAMÍLIA A DECISÕES QUE MUITAS VEZES NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA REVER, PELO FATO
QUE PODERÁ EXIGIR MUDANÇAS QUE NÃO ACEITO RECONHECER TAMBÉM, NO ENTANTO QUANTO
MAIS PROTELAMOS, O PROBLEMAS VAI CRESCENDO E NUM FUTURO PRÓXIMO OUTRAS
CONSEQUENCIAS SEGURAMENTE IRÃO SURGIR.
ASSIM
PONTUAMOS ALGUMAS DICAS DA IMPORTANCIA DA MEDIACÃO FAMILIAR, ONDE DENTRO DE UM
ESPAÇO SEGURO, NEUTRO E CONFIDENCIAL E COM BAIXO CUSTO, PODEMOS FALAR SOBRE A
SITUAÇÃO COM A AJUDA DE UM PROFISSIONAL
ESPECIALIZADO NA COMUNICAÇÃO, UM MEDIADOR FAMILIAR. BOA LEITURA
ELAINE ROMANO
Quando as famílias enfrentam
doenças geriátricas, a fim de enfrentar os desafios futuros, eles precisam
enfrentar conversas difíceis. Essas conversas podem ser muito mais fáceis e
mais produtivas com a ajuda de um Mediador experiente, ou membros mais velhos
da família. Por que você precisa pagar um profissional para ajudá-lo a ter uma
discussão familiar? Quero dizer, uma conversa, correto?
Vamos voltar a essa pergunta em
outro momento. Em primeiro lugar, eu vou falar alguns segredos sobre
conversas difíceis.
Dica 1: Uma conversa difícil não é apenas uma conversa.
Você sabe que precisa falar
sobre o futuro, mas tudo o que você pode pensar é: “Minha esposa tem a doença
de Alzheimer. Minha esposa … “.
Você sabe que precisa falar
sobre o planejamento da assistência médica, mas tudo o que atravessa sua cabeça
é “Meu pai tem Alzheimer. Meu pai … “.
Conversas difíceis são estressantes
e confusas. É uma luta de pensar com clareza através da névoa de emoções e
incertezas. Falar sobre isso a torna real. As decisões podem impactar
a família. A mudança é difícil. Você pode vir a sentir-se aliviada
tornando a situação mais fácil se simplesmente evitar estes temas, esperando
pelo melhor acontecer: Mas isto não é tão fácil quanto possa
parecer… Ainda mais quando o que está em jogo são os interesses de seu
ente querido. Portanto, não é só uma conversa.
Dica 2: Conversas difíceis são raramente sobre apenas uma coisa.
Podemos pensar que o tema a
enfrentar pode ser é simples. Os seres humanos tendem a
simplificar. É como categorizar, e é o que fazemos sempre. Mas uma
discussão sobre planos de vida podem realmente ser uma discussão sobre a segurança,
as finanças, a preparação da refeição, transporte e necessidades de saúde
futuros.
É essencial, erradicar os temas
ocultos, a fim de minimizar as discussões no futuro, ao promover o
gerenciamento de problemas ponto a ponto. Se tentarmos ter um debate sobre
condições de vida, que venham a esconder problemas ocultos, não previstos no
plano, os problemas certamente irão surgir mais tarde. Caso tenhamos criado
estas soluções hoje, mais fácil lidar com eles no futuro.
Dica 3: Soluções familiares não são soluções.
Você já teve uma conversa
difícil que parecia ir bem, mas rapidamente encontrou-se de volta onde tudo
começou? Conversas difíceis são desconfortáveis e nós geralmente tentamos
sair delas o mais rápido possível. Então encontramos a primeira solução
razoável com rapidez, pois são as mais fáceis. Mas soluções fáceis e
familiares são uma das razões que mantém conflitos em círculos, fazendo-nos
revisitar sempre, os mesmos problemas. A solução mais fácil raramente é a
melhor solução. Precisamos investir um pouco mais de tempo nessas
conversas difíceis, quão desagradáveis elas venham a ser. No espaço
desconfortável, onde estamos o mais honesto, é onde as melhores soluções se
escondem.
Conversas difíceis não são
jardins para discussões familiares. Elas são temas pesados, e a maioria
das famílias precisam de um pouco de ajuda. Elas precisam:
- Iniciar a conversa
- Organizar os tópicos
- Saber para onde levarão a
discussão.
Este é o lugar onde a
orientação de um Mediador Familiar pode ser tão valioso. Na minha experiência,
as famílias raramente arrependem-se da experiência de trabalhar com um mediador
familiar. Exceto, talvez, se não experimentaram mais cedo.
Amy Sereday
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
O Hábito de Agradecer –
Enquanto o Sábio Agradece o Pobre de Espírito Reclama
Para
ser feliz, você não precisa de grandes conquistas materiais. Já tem o
pôr-do-sol, as estrelas, os pássaros, o sorriso dos amigos, seus irmãos.
Agradeça a Deus,
pois você tem sua vida, o dia que está começando, sua força e
determinação.
Com
todos esses presentes da vida, o resto você constrói…
O sábio agradece às pessoas que acreditaram nele porque o ajudaram a se sentir abençoado, mas agradece também àqueles que o desqualificaram, pois foram eles que o ensinaram a ser um guerreiro.
O sábio agradece às pessoas que acreditaram nele porque o ajudaram a se sentir abençoado, mas agradece também àqueles que o desqualificaram, pois foram eles que o ensinaram a ser um guerreiro.
Numa equipe integrada, as pessoas agradecem
aos companheiros.
Agradecem não só individualmente mas também — e principalmente — na frente dos demais.
A gratidão gera um clima em que todos se sentem importantes para o resultado do grupo.
Agradecem não só individualmente mas também — e principalmente — na frente dos demais.
A gratidão gera um clima em que todos se sentem importantes para o resultado do grupo.
Agradeça:
uma ajuda, um toque, uma orientação oportuna, uma crítica pertinente.
Agradeça:
o esforço de varar a noite para entregar um projeto, o de chegar mais
cedo numa emergência, o de ficar uma semana sem almoço para substituir um
colega doente.
Agradeça:
uma boa ideia, uma presença positiva e cooperativa.
O agradecimento faz
o outro se sentir importante e cria a consciência de pertencer a um grupo.
Roberto Shinyashiki
- Os Donos do Futuro
domingo, 2 de outubro de 2016
Com muita frequência,
me encontro com pessoas que, por fora, parecem ter 20, 30 ou
40 anos, mas, lá no fundo, ficaram na infância e ainda
precisam do amor que lhes faltou quando eram pequenas. Elas ficam assim
até o momento em que aprendem a encontrar a satisfação
nelas mesmas.
Paramos na idade em que
falta amor.
Cada etapa se caracteriza por
uma necessidade, ou seja, a maneira como precisamos de cuidado
e de amor dos pais muda ano após ano.
No começo da infância
se forma a confiança, por
isso, nesse momento da vida o amor é expresso por meio dos
cuidados da mãe e de sua atenção às necessidade
do filho. Se, durante essa fase, o carinho da mãe é pouco
constante, ou ela rejeita o seu filho, nele podem aparecer
a desconfiança e o medo excessivo.
Na vida adulta, é difícil
estabelecer contato com esse tipo de pessoa. Quando elas começam uma
relação, é comum sentirem a necessidade de provar alguma coisa
para a outra pessoa, colocando no outro a necessidade
de mostrar fidelidade. Quando se tratam de relações interpessoais
mais próximas, podem se sentir vulneráveis e indefesas.
Alguns anos depois, aos
2 ou 3 anos de idade, a criança aprende a ser
independente e desenvolve o autocontrole. Se os pais
dificultam o desenvolvimento destes aspectos, por exemplo fazendo sempre
eles o que a criança poderia fazer sozinha e sem dificuldade,
ou, pelo contrário, esperam que a criança faça coisas impossíveis, podem
gerar a sensação de vergonha. Por outro lado, se os pais
não param de corrigir os filhos, sem entender as necessidades naturais
da idade, é provável que a criança tenha problemas para
controlar o mundo à sua volta e, portanto, controlar
a si mesma.
Quando são adultos, ao invés
de se sentirem seguros de si mesmos, sentem que
os outros sempre os estão analisando em detalhes e os tratam
com desconfiança ou desaprovação. Também é possível que apresentem
sintomas de transtornos obsessivos compulsivos e delírio
de perseguição.
Entre 3 e 6 anos
o amor se demonstra pelo incentivo à independência, apoiando a iniciativa, a curiosidade
e a criatividade. Se os pais não permitem que o filho
se comporte de maneira autônoma nesta fase, e respondem sempre
com castigos, eles vão criar uma enorme sensação de culpa na criança.
A vida adulta de uma pessoa
com este tipo de carência se caracteriza pela falta de foco para
resolver problemas, colocar objetivos e metas e alcançá-los. Além
disso, o constante sentimento de culpa pode ser a causa
de passividade, impotência ou frigidez, além de comportamento
psicótico.
Na idade escolar
se desenvolvem a diligência e o amor ao trabalho. Se, nesta etapa, existem dúvidas sobre
as capacidades da criança, o desejo de continuar estudando
será ameaçado, dando lugar ao sentimento de inferioridade que,
no futuro, acabará com a sua própria capacidade de ser uma pessoa
ativa e produtiva dentro da sociedade.
Se as crianças percebem
as vitórias escolares e o trabalho como os únicos critérios
que determinam o sucesso, na vida adulta elas provavelmente
se transformarão na chamada ‘massa trabalhadora’, caracterizada pela
hierarquia preestabelecida.
Dê a mão à sua criança
interior e ajudá-la a crescer. Para isso, procure uma foto sua
de quando era criança, ou apenas pense na criança que vive
dentro de você. Quantos anos ela tem? Como ela é? Em que pensa?
Quem está ao lado dela? O que a preocupa?
Fale com ela.
Pegue uma folha de papel
e duas canetas de cores diferentes, uma com a mão esquerda
e a outra com a direita. Se você é destro, a mão
direita será o seu ‘eu’ adulto e a esquerda o ‘eu’ criança.
Se você é canhoto, será ao contrário.
Agora, a conversa é apenas
entre você e a sua criança interior. Quem fala primeiro? Como começa
a conversa? As respostas podem ser inesperadas e surpreendentes.
Neste momento em que você
encontrou a sua criança interior e está falando com ela, chegou
a hora de começar uma relação. Converse o tempo que quiser,
pergunte se ela precisa de alguma coisa e dê a ela
o que ela pedir. Chame-a pelo nome (o seu), fale palavras doces e amorosas,
expresse o seu amor e dê sugestões. Seja para ela o pai
ou a mãe que você gostaria de ter com essa mesma idade.
Autor: Irina Parfénova — Psicóloga
Assinar:
Postagens (Atom)