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sábado, 12 de novembro de 2016

GRATIDÃO: UM DOS MAIORES SEGREDOS DAS PESSOAS FELIZES!


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A gratidão pode te fazer feliz. Ser grato é uma capacidade que, uma vez adquirida, transforma seu olhar sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas e sobre cada acontecimento.
Há quem diga que o brasileiro é um povo feliz, otimista, que tende sempre a enxergar o lado cheio do copo, porém, o que a observação tem me mostrado é que os otimistas são, na verdade, indivíduos que conseguem sentir gratidão – sejam brasileiros ou não sejam.
Aprendi uma vez assistindo a uma entrevista que: mais importante do que dizer obrigada é dizer um “muito obrigada” com entusiasmo a tudo de bom que nos acontece.
A motivação é imprescindível para quem quer iniciar o treino de agradecer ao invés de reclamar. Isso tem sido proposto por muitos profissionais que já perceberam que o comportamento de ser grato pode mesmo fazer milagres.
A capacidade de manter o pensamento positivo, de ter sempre o olhar voltado para o lado bom das coisas (e acreditem: tudo, tudo mesmo tem um lado bom) e o hábito de agradecer todos os dias vai nos levando lentamente a uma mudança de paradigmas, de valores – e essa mudança pode ser uma das responsáveis pela nossa felicidade.
Indivíduos que reclamam muito são aqueles que desenvolveram padrões de pensamentos e comportamentos pessimistas. Se fizermos um treino, poderemos perceber que, para cada evento, para cada acontecimento em nossa vida, existe o nosso olhar, o nosso sentir, o nosso pensar, o nosso interpretar. São eles que podem transformar aquela experiência em algo positivo ou negativo. A grande força está nas “lentes” com as quais os nossos olhos enxergam a vida. Podemos olhar para o trânsito congestionado, para o apagão da energia elétrica, para a implicância da colega de trabalho e para o peso que aumentou na balança no último fim de semana como grandes catástrofes. Podemos reclamar da bagunça que as crianças fazem em casa, podemos detestar a chatice daquela pessoa que insiste em saber como estamos, podemos reclamar por ter que ir ao supermercado lotado e desejar a morte ao cachorro do vizinho que late a noite inteira.
O que faria uma pessoa grata em cada uma dessas situações?
Sim, porque a vida delas não é perfeita. Elas são felizes, apesar de.   
Felizes por irem de carro ao trabalho e por não precisarem enfrentar o transporte público no nosso país. Gratas pela luz elétrica existir ao perceberem que só damos valor a ela quando não a temos, e também por terem se lembrado de comprar velas para quando vierem os apagões.
Elas também agradecem por terem um trabalho, afinal de contas, talvez existam colegas chatas em todos eles e talvez também sejamos chatos aos olhos dos outros, todavia, trabalhar é preciso e ter um emprego é motivo de gratidão sempre. Uma pessoa grata e feliz curte o final de semana e jamais se escraviza por algo que valha mais do que sair da dieta para comer e beber com os amigos ou com a família.
Gente grata adora a bagunça das crianças porque isso é sinal de que estão bem e estão saudáveis. Elas valorizam os amigos, principalmente, os que se preocupam com elas enviando mensagens e querendo saber como elas estão. Eu particularmente aprendi que pouquíssima gente se importa de verdade comigo e como consequência disso, priorizo os poucos que me dedicam alguma atenção em tempos tão solitários. Sobre o supermercado, todos nós devemos ser gratos por poder estar na fila imensa – há muitos que gostariam de estar lá, comprando pelo menos o necessário.
E quanto ao cachorro da vizinha: ah… pessoas gratas e felizes costumam ter cachorros e amam incondicionalmente todos eles, sejam do vizinho, sejam das ruas – além do mais, elas dormem bem.
A gratidão pode ser uma das portas para a felicidade, exatamente por que as pessoas gratas são sempre felizes. Agradeça, agradeça muito e sempre. Caso esteja lendo essas palavras em um dia ruim, agradeça por poder ler, pela cama para dormir, por poder se alimentar. Pare de olhar para o que não existe, para o que não pode, para o que não está, para o que não é.
Enquanto você lamenta, reclama, agride e recita aqueles famosos versos da hiena Hardy “ó dia, ó céus, ó azar”; alguém ao seu lado solta uma gargalhada, afinal, já que é para imitar as hienas, que seja pelo que elas fazem de melhor: rir!
Resultado de imagem para imagens copo cheio e meio copo de agua 
Dentro de cada um de nós há uma guerra constante entre duas energias, que eu prefiro deixar aqui ilustradas apenas como o lado cheio e o lado vazio do copo.

Quem sofre pela água que não tem, deixa de beber a que está ali disponível debaixo do nariz de cada um de nós. E em cada amanhecer é dada a todos a oportunidade de viver um lindo dia, uma nova vida, uma diferente forma de experimentar o que virá.
Dê-se uma nova oportunidade. Comece exercitando a gratidão.



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O que há por trás das crianças indisciplinadas?
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Indisciplina. Grande dilema e grande problema. Algumas vezes não nos damos conta dessa atitude, até quando já é tarde demais, quando as reações dos nossos filhos já não nos causam mais o sorriso e sim uma careta de preocupação ou irritação. Um não, uma manha, uma reação que desafia a nossa autoridade ou a dos educadores. Como resolver esses problemas? Ou, mais ainda, o que provoca esses comportamentos nas crianças? Vamos ver a seguir.
Por trás da indisciplina
Os educadores e profissionais em matéria educativa nos advertem: por trás de uma criança indisciplinada há, efetivamente, um modelo educativo incorreto. Temos que ter isso claro à medida que as crianças crescem e vão buscando nossos limites, e querem dispor da sua própria autonomia, sem compreender ainda as regras da sociedade. Podem ser tornar exigentes e autoritárias, incapazes de lidar com a frustração, demandantes contínuos de atenção, objetos, e direitos.

São crianças que não foram controladas e que não tiveram limites estabelecidos. A indisciplina é, em essência, uma falta de controle e de orientação por parte dos que têm a responsabilidade de educar. É verdade que cada criança é única, que dispõe de uma personalidade própria e de um caráter que, com certeza, não é igual ao caráter do irmão, por exemplo.

No entanto, é tarefa de nós todos, como pais, mães, avós, professores ou psicólogos, enquadrar cada comportamento a tais limites, onde temos que aprender a viver em sociedade, respeitando uns aos outros em harmonia. Se uma criança não vê os limites, não deixará de encontrar mais e mais frustração, porque jamais verá suas necessidades e desejos cumpridos. Não saberá respeitar os demais, nem mesmo a si mesma.
Em algumas ocasiões, podemos ver muitos pais e muitas mães ligeiramente despreocupados com aquilo que é importante para a criança. São modelos educativos muito permissivos; às vezes, inclusive, pouco afetivos, nervosos, incoerentes nas suas normas… dimensões que, aos poucos, vão modelando essas crianças indisciplinadas que todos nós conhecemos e vimos alguma vez.

Educação consciente e disciplinada
Para educar crianças, é necessário assumirmos uma série de ideias básicas:
Temos que assumir a nossa autoridadeCuidado: autoridade não tem nada a ver com levantar a voz, gritar, aplicar normas inflexíveis ou castigos severos. Dispor de autoridade significa que, como pais, temos a responsabilidade – e a obrigação – de educar pessoas que viverão em sociedade. Pessoas que compreendem as normas, que aprendem a ser independentes, a assumir responsabilidades e a respeitar os demais. Nossas ordens deverão ser coerentes e lógicas.
Aprender a colocar limitesEles são essenciais na hora de educar. As crianças devem saber o que está bom e o que não está, o que se espera dela em cada situação e o que podem fazer e o que não podem. Se esses limites forem coerentes e se mantiverem, as crianças serão capazes de assumi-los ao longo da vida e crescerão entendendo as normas. Se não sabem onde estão os limites, educaremos jovens com pouca resistência à frustração, pessoas essencialmente infelizes e insatisfeitas.

Educação democrática. É básica. Toda regra deverá ser negociada, explicando também qual é a finalidade. Você precisa mostrar proximidade e compreensão com as crianças, para que saibam que serão sempre
escutados, que as suas palavras têm importância e que as nossas regras tem como finalidade dar instruções para ensinar-lhes que a sociedade em que vivem também é formada por regras. É preciso dar exemplos, estabelecer uma comunicação aberta, onde não haja chantagens nem duplo sentido.
Devemos ir com cuidado. As crianças indisciplinadas são, às vezes, o reflexo de uma educação errônea, permissiva e pouco interessada. Como pais, como educadores, entendemos que ter filhos é uma grande responsabilidade. Devemos nos esforçar e servir de modelo, como orientadores em uma sociedade na qual devemos aprender a ser feliz. E, para ser feliz, devemos respeitar, valorizar, escutar, ceder, assumir, empreender… tudo isso nos é ensinado pela disciplina.










                                                                                                                                            









quarta-feira, 12 de outubro de 2016

MEDIAÇÃO FAMILIAR - 3 Dicas Sobre Conversas Difíceis
DIANTE DE UMA SITUAÇÃO NOVA OU DE ALGO DE MUITAS VEZES PARA NÃO NOS SENTIMOS PREPARADOS PARA ENFRENTARMOS “VAMOS LEVANDO A VIDA COMO SE NADA ESTIVESSE ACONTECENDO”.
 PARA EVITAR UMA DISCUSSÃO, DESCONFORTOS ENTRE PESSOAS DE CONVIVÊNCIA PRÓXIMA, PORQUE SABEMOS QUE A PARTIR DO MOMENTOS QUE LEVANTARMOS O ASSUNTO, TAMBÉM VAMOS TER QUE OUVIR SOBRE NÓS, ALÉM DO QUE CORREMOS O RISCO DE TRAZER A TONA OUTRAS QUESTÕES QUE EXTRAPOLAM O ASSUNTO.
 QUANDO ESTAMOS PROTELANDO FALAR DE ALGUMA SITUAÇÃO QUE TEMOS DIFICULDADE É PORQUE PODEREMOS´LEVAR A FAMÍLIA A DECISÕES QUE MUITAS VEZES NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA REVER, PELO FATO QUE PODERÁ EXIGIR MUDANÇAS QUE NÃO ACEITO RECONHECER TAMBÉM, NO ENTANTO QUANTO MAIS PROTELAMOS, O PROBLEMAS VAI CRESCENDO E NUM FUTURO PRÓXIMO OUTRAS CONSEQUENCIAS SEGURAMENTE IRÃO SURGIR.
 ASSIM PONTUAMOS ALGUMAS DICAS DA IMPORTANCIA DA MEDIACÃO FAMILIAR, ONDE DENTRO DE UM ESPAÇO SEGURO, NEUTRO E CONFIDENCIAL E COM BAIXO CUSTO, PODEMOS FALAR SOBRE A SITUAÇÃO   COM A AJUDA DE UM PROFISSIONAL ESPECIALIZADO NA COMUNICAÇÃO, UM MEDIADOR FAMILIAR. BOA LEITURA
ELAINE ROMANO
Quando as famílias enfrentam doenças geriátricas, a fim de enfrentar os desafios futuros, eles precisam enfrentar conversas difíceis. Essas conversas podem ser muito mais fáceis e mais produtivas com a ajuda de um Mediador experiente, ou membros mais velhos da família. Por que você precisa pagar um profissional para ajudá-lo a ter uma discussão familiar? Quero dizer, uma conversa, correto?
Vamos voltar a essa pergunta em outro momento. Em primeiro lugar, eu vou falar alguns segredos sobre conversas difíceis.
Dica 1: Uma conversa difícil não é apenas uma conversa.
Você sabe que precisa falar sobre o futuro, mas tudo o que você pode pensar é: “Minha esposa tem a doença de Alzheimer. Minha esposa … “.
Você sabe que precisa falar sobre o planejamento da assistência médica, mas tudo o que atravessa sua cabeça é “Meu pai tem Alzheimer. Meu pai … “.
Conversas difíceis são estressantes e confusas. É uma luta de pensar com clareza através da névoa de emoções e incertezas. Falar sobre isso a torna real. As decisões podem impactar a família. A mudança é difícil. Você pode vir a sentir-se aliviada tornando a situação mais fácil se simplesmente evitar estes temas, esperando pelo melhor acontecer: Mas isto não é tão fácil quanto possa parecer… Ainda mais quando o que está em jogo são os interesses de seu ente querido. Portanto, não é só uma conversa.
Dica 2: Conversas difíceis são raramente sobre apenas uma coisa.
Podemos pensar que o tema a enfrentar pode ser é simples. Os seres humanos tendem a simplificar. É como categorizar, e é o que fazemos sempre.  Mas uma discussão sobre planos de vida podem realmente ser uma discussão sobre a segurança, as finanças, a preparação da refeição, transporte e necessidades de saúde futuros.
É essencial, erradicar os temas ocultos, a fim de minimizar as discussões no futuro, ao promover o gerenciamento de problemas ponto a ponto. Se tentarmos ter um debate sobre condições de vida, que venham a esconder problemas ocultos, não previstos no plano, os problemas certamente irão surgir mais tarde. Caso tenhamos criado estas soluções hoje, mais fácil lidar com eles no futuro.
Dica 3: Soluções familiares não são soluções.
Você já teve uma conversa difícil que parecia ir bem, mas rapidamente encontrou-se de volta onde tudo começou? Conversas difíceis são desconfortáveis e nós geralmente tentamos sair delas o mais rápido possível. Então encontramos a primeira solução razoável com rapidez, pois são as mais fáceis. Mas soluções fáceis e familiares são uma das razões que mantém conflitos em círculos, fazendo-nos revisitar sempre, os mesmos problemas. A solução mais fácil raramente é a melhor solução. Precisamos investir um pouco mais de tempo nessas conversas difíceis, quão desagradáveis elas venham a ser. No espaço desconfortável, onde estamos o mais honesto, é onde as melhores soluções se escondem.
Conversas difíceis não são jardins para discussões familiares. Elas são temas pesados, e a maioria das famílias precisam de um pouco de ajuda. Elas precisam:
  • Iniciar a conversa
  • Organizar os tópicos
  • Saber para onde levarão a discussão.
Este é o lugar onde a orientação de um Mediador Familiar pode ser tão valioso. Na minha experiência, as famílias raramente arrependem-se da experiência de trabalhar com um mediador familiar. Exceto, talvez, se não experimentaram mais cedo.
Amy Sereday



segunda-feira, 3 de outubro de 2016



O Hábito de Agradecer – Enquanto o Sábio Agradece o Pobre de Espírito Reclama

Para ser feliz, você não precisa de grandes conquistas materiais. Já tem o pôr-do-sol, as estrelas, os pássaros, o sorriso dos amigos, seus irmãos.
Agradeça a Deus, pois você tem sua vida, o dia que está começando, sua força e determinação.
Com todos esses presentes da vida, o resto você constrói…
O sábio agradece às pessoas que acreditaram nele porque o ajudaram a se sentir abençoado, mas agradece também àqueles que o desqualificaram, pois foram eles que o ensinaram a ser um guerreiro.
Numa equipe integrada, as pessoas agradecem aos companheiros.
Agradecem não só individualmente mas também — e principalmente — na frente dos demais.

A gratidão gera um clima em que todos se sentem importantes para o resultado do grupo.
Agradeça: uma ajuda, um toque, uma orientação oportuna, uma crítica pertinente.
Agradeça: o esforço de varar a noite para entregar um projeto, o de chegar mais cedo numa emergência, o de ficar uma semana sem almoço para substituir um colega doente.
Agradeça: uma boa ideia, uma presença positiva e cooperativa.
O agradecimento faz o outro se sentir importante e cria a consciência de pertencer a um grupo.

Roberto Shinyashiki -  Os Donos do Futuro


domingo, 2 de outubro de 2016


pARAMOS NA IDADE EM QUE NOS FALTA AMOR
Com muita frequência, me encontro com pessoas que, por fora, parecem ter 20, 30 ou 40 anos, mas, lá no fundo, ficaram na infância e ainda precisam do amor que lhes faltou quando eram pequenas. Elas ficam assim até o momento em que aprendem a encontrar a satisfação nelas mesmas.
Paramos na idade em que falta amor.
Cada etapa se caracteriza por uma necessidade, ou seja, a maneira como precisamos de cuidado e de amor dos pais muda ano após ano.
No começo da infância se forma a confiança, por isso, nesse momento da vida o amor é expresso por meio dos cuidados da mãe e de sua atenção às necessidade do filho. Se, durante essa fase, o carinho da mãe é pouco constante, ou ela rejeita o seu filho, nele podem aparecer a desconfiança e o medo excessivo.
Na vida adulta, é difícil estabelecer contato com esse tipo de pessoa. Quando elas começam uma relação, é comum sentirem a necessidade de provar alguma coisa para a outra pessoa, colocando no outro a necessidade de mostrar fidelidade. Quando se tratam de relações interpessoais mais próximas, podem se sentir vulneráveis e indefesas.
Alguns anos depois, aos 2 ou 3 anos de idade, a criança aprende a ser independente e desenvolve o autocontrole. Se os pais dificultam o desenvolvimento destes aspectos, por exemplo fazendo sempre eles o que a criança poderia fazer sozinha e sem dificuldade, ou, pelo contrário, esperam que a criança faça coisas impossíveis, podem gerar a sensação de vergonha. Por outro lado, se os pais não param de corrigir os filhos, sem entender as necessidades naturais da idade, é provável que a criança tenha problemas para controlar o mundo à sua volta e, portanto, controlar a si mesma.
Quando são adultos, ao invés de se sentirem seguros de si mesmos, sentem que os outros sempre os estão analisando em detalhes e os tratam com desconfiança ou desaprovação. Também é possível que apresentem sintomas de transtornos obsessivos compulsivos e delírio de perseguição.

Entre 3 e 6 anos o amor se demonstra pelo incentivo à independência, apoiando a iniciativa, a curiosidade e a criatividade. Se os pais não permitem que o filho se comporte de maneira autônoma nesta fase, e respondem sempre com castigos, eles vão criar uma enorme sensação de culpa na criança.
A vida adulta de uma pessoa com este tipo de carência se caracteriza pela falta de foco para resolver problemas, colocar objetivos e metas e alcançá-los. Além disso, o constante sentimento de culpa pode ser a causa de passividade, impotência ou frigidez, além de comportamento psicótico.
Na idade escolar se desenvolvem a diligência e o amor ao trabalho. Se, nesta etapa, existem dúvidas sobre as capacidades da criança, o desejo de continuar estudando será ameaçado, dando lugar ao sentimento de inferioridade que, no futuro, acabará com a sua própria capacidade de ser uma pessoa ativa e produtiva dentro da sociedade.
Se as crianças percebem as vitórias escolares e o trabalho como os únicos critérios que determinam o sucesso, na vida adulta elas provavelmente se transformarão na chamada ‘massa trabalhadora’, caracterizada pela hierarquia preestabelecida.
Dê a mão à sua criança interior e ajudá-la a crescer. Para isso, procure uma foto sua de quando era criança, ou apenas pense na criança que vive dentro de você. Quantos anos ela tem? Como ela é? Em que pensa? Quem está ao lado dela? O que a preocupa?
Fale com ela.
Pegue uma folha de papel e duas canetas de cores diferentes, uma com a mão esquerda e a outra com a direita. Se você é destro, a mão direita será o seu ‘eu’ adulto e a esquerda o ‘eu’ criança. Se você é canhoto, será ao contrário.
Agora, a conversa é apenas entre você e a sua criança interior. Quem fala primeiro? Como começa a conversa? As respostas podem ser inesperadas e surpreendentes.
Neste momento em que você encontrou a sua criança interior e está falando com ela, chegou a hora de começar uma relação. Converse o tempo que quiser, pergunte se ela precisa de alguma coisa e dê a ela o que ela pedir. Chame-a pelo nome (o seu), fale palavras doces e amorosas, expresse o seu amor e dê sugestões. Seja para ela o pai ou a mãe que você gostaria de ter com essa mesma idade.

Autor: Irina Parfénova — Psicóloga